- - - - - - estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. (CL, A paixão segundo G.H.)
Como de costume, Clarice tem sempre o que dizer sobre aquilo que quero dizer. Foi por essa busca, por esse "tentar entender" que voltei aos caminhos tempestivos da escrita. Não falo de escrita literária, nem de escrita acadêmica, de nada disso. Falo de escrita como ato de desabafo, aquela coisa que é capaz de fazer com que eu exprima - bem ou mal - aquilo que fica sufocado, abafado, aqui dentro do meu eu.
É incrível como a gente não se dá conta - ou faz de conta que não se dá - de como o tempo passa de maneira assustadoramente rápida. E isso não é aquele mero clichê de "o tempo voa". É muito mais que isso. É uma percepção melancólica e até mesmo remorsiva de saber que eu, como pessoa que sou - ou acho que sou -, não consegui fazer com que esse tempo voador se prolongasse, pelo menos dentro de mim.
Lembro dos meus 13 anos, quando comecei a achar na escrita a saída para alguns dos meus sufocos internos. E, inevitavelmente, pensar nos meus 13 anos, é retomar uma década atrás. Uma década, meu Deus. Desde então, tantas coisas foram sonhadas, sentidas, e principalmente vividas. O meu eu se tornou outro, e aquilo que parecia alheio a mim se tornou o meu eu mais profundo.
Ironias da vida.
Hoje sei - se é que já não sabia há uma década atrás - que ninguém vive de sonhos, de passado, de nostalgia. Mas sei também que sonhos, passado e nostalgia estão inerentemente ligados à própria vida. Desvencilhamento utópico. É por isso que hoje vivo assim. Escrever não é mais apenas um vômito de tristezas, mas é demonstração materializada do meu sucesso interior. Sinto falta de muitas coisas, sim, mas sei que viver sem elas não é o fim do mundo. Exatamente porque o meu presente me faz olhar para frente mais do que para trás.
Ontem um bom amigo - esses de quase uma década - me disse que "o erro não está em errar, mas em não escolher caminho algum". Eu escolhi o meu, e espero dividi-lo aqui, com vocês, se é que isso interessa a alguém.
Como de costume, Clarice tem sempre o que dizer sobre aquilo que quero dizer. Foi por essa busca, por esse "tentar entender" que voltei aos caminhos tempestivos da escrita. Não falo de escrita literária, nem de escrita acadêmica, de nada disso. Falo de escrita como ato de desabafo, aquela coisa que é capaz de fazer com que eu exprima - bem ou mal - aquilo que fica sufocado, abafado, aqui dentro do meu eu.
É incrível como a gente não se dá conta - ou faz de conta que não se dá - de como o tempo passa de maneira assustadoramente rápida. E isso não é aquele mero clichê de "o tempo voa". É muito mais que isso. É uma percepção melancólica e até mesmo remorsiva de saber que eu, como pessoa que sou - ou acho que sou -, não consegui fazer com que esse tempo voador se prolongasse, pelo menos dentro de mim.
Lembro dos meus 13 anos, quando comecei a achar na escrita a saída para alguns dos meus sufocos internos. E, inevitavelmente, pensar nos meus 13 anos, é retomar uma década atrás. Uma década, meu Deus. Desde então, tantas coisas foram sonhadas, sentidas, e principalmente vividas. O meu eu se tornou outro, e aquilo que parecia alheio a mim se tornou o meu eu mais profundo.
Ironias da vida.
Hoje sei - se é que já não sabia há uma década atrás - que ninguém vive de sonhos, de passado, de nostalgia. Mas sei também que sonhos, passado e nostalgia estão inerentemente ligados à própria vida. Desvencilhamento utópico. É por isso que hoje vivo assim. Escrever não é mais apenas um vômito de tristezas, mas é demonstração materializada do meu sucesso interior. Sinto falta de muitas coisas, sim, mas sei que viver sem elas não é o fim do mundo. Exatamente porque o meu presente me faz olhar para frente mais do que para trás.
Ontem um bom amigo - esses de quase uma década - me disse que "o erro não está em errar, mas em não escolher caminho algum". Eu escolhi o meu, e espero dividi-lo aqui, com vocês, se é que isso interessa a alguém.